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Na atualidade utiliza-se a energia eólica
para mover aerogeradores
- grandes turbinas colocadas em lugares com muito vento. Essas
turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento,
através de um gerador, produz energia
elétrica. Esses
cataventos são instalados em locais chamados Parques Eólicos, estes
parques normalmente ficam em locais de área rural onde “bata”
muito vento. Os cataventos podem ser instalados também nos topos dos
prédios, embora não produza energia suficiente para alimentar todo
o consumo de energia do prédio (dependendo da altura), mas alivia a
uma boa parte da rede elétrica local.
A energia eólica pode ser
considerada uma das fontes naturais de energia mais promissoras,
principalmente porque é renovável, limpa, utilizada em vários
países e, pode substituir fontes de combustíveis fósseis, também
ajuda na redução dos gases do efeito estufa. Em países como o
Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica
pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água.
Em países com uma malha hidrográfica pequenos, a energia eólica
passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a
única energia limpa e acessível nesses locais. Além da questão
ambiental, as turbinas eólicas também pode ser utilizada em
conexões com redes elétricas ou em lugares isolados, não sendo
necessária a implementação de linhas de transmissão para
alimentar certas regiões (que possuam aerogeradores).
O grande avanço econômico do
Brasil nos últimos anos tem exigido um aumento na geração de
energia elétrica, tornando necessária a utilização de fontes de
energia renovável.
O Brasil está
implementando novos parques eólicos oferecendo 1.422 MW de energia
eólica. Mesmo sendo considerado um programa inovador, que pede a
implantação de equipamentos para parques eólicos, o Brasil, não
conseguiu cumprir as metas estabelecidas (Até abril de 2011, apenas
902,43 MW estavam em operação comercial, o que representa 62,43% do
previsto. Esta perspectiva é pior, considerando que todas as usinas
deveriam ter entrado em operação comercial até dezembro de 2008.)
A lei n º 10, 848,
2004, estabeleceu 30 MW (de energia injetada na rede) como limite
máximo para uma unidade para obter os incentivos TUSD e TUST. Devido
a esta limitação, as empresas evitam unidades de construção com
potencial total de energia maior do que esse limite. Dividindo esse
potencial em unidades menores.
O potencial eólico brasileiro
tem sido objeto de estudos e inventários desde 1970. Em 2001 foi
publicado pelo CEPEL o “Atlas Potencial dos Ventos Brasileiro”,
que é considerado o primeiro trabalho que apresentou dados para a
pesquisa de energia eólica no Brasil, com informações sobre a
qualidade de vento para uso em geração de energia eólica.
O banco de dados da Agência
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem encontrado, a participação
da geração de energia eólica em 1.060 MW, o que representa,
aproximadamente 0,90% da capacidade instalada no Brasil.
Observa-se que a
grande predominância de projetos premiados no nordeste é
justificada pelo fato de que esta região conta com quase 50% de todo
o potencial eólico brasileiro.
Por outro lado, a exploração
do potencial de energia eólica não foi concentrada. Há uma
probabilidade elevada de identificar uma outra área próxima ao já
sendo estudado que proporciona a mesma quantidade de energia, ou
mesmo uma quantidade maior. Assim, em princípio, na mesma região,
pode haver várias opções de localização.
De fato, a energia potencial
do local de um parque eólico é definida pela sua agente
responsável, sem qualquer envolvimento do Governo. Por conseguinte,
mesmo que haja um potencial comprovado, a definição da sua energia
potencial ainda não tem o selo do Estado. Neste ponto, há uma
importante diferença entre a energia eólica e hídrica, ou mesmo de
petróleo. Em outros casos, estas, tanto são definidas pela
Constituição brasileira como bens públicos, e que o governo defina
as regras para explorá-los com o quadro regulamentar específico.
Embora o Brasil tenha um
potencial significativo para a energia eólica (143 GW), não existe
uma lei que determina o uso máximo dos recursos eólicos. Assim,
para garantir o maior uso possível de energia eólica, você deve
criar condições técnicas e legais para isso, dando um bom quadro
regulamentar para reduzir o risco de exploração de energia eólica,
mas também promover a maximização da exploração.
Assim, em 2002 o
governo criou o PROINFA, com o objetivo de aumentar a quantidade de
energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas no
sistema nacional interligado, a partir dos Produtores Independentes
de Energia (PIE), com garantia contratos de compra de energia.
O MME estipulou que o preço do contrato de
energia a partir de projetos de energia eólica seria baseada no
valor econômico correspondente à sua fonte, com um piso de 90% da
Tarifa Média Nacional para o consumidor final, De modo que o preço
mínimo para a energia eólica foi fixado em R $146.50MW/h. O custo
médio da energia eólica no programa é atualmente comercializado em
R$3,64 e, em alguns casos, o valor atinge R $ 310,0113 bem acima dos
valores de mercado vigentes nos leilões de energia mais recentes.
Durante muito tempo o homem
utilizou a Terra de forma abusiva, refletindo nos problemas que temos
hoje como oceanos poluídos, esgotamento da água potável, iminente
falta de combustíveis fósseis e assim por diante. Ciente desta
situação critica, muitos países resolveram realizar conferencias
para decidir o futuro ecológico – econômico do planeta, uma
delas, a Eco 92 realizado no Rio De Janeiro que consolidou a formação
do protocolo de Kyoto.
Entre vários regimentos nesse
protocolo tivemos um que indica que a produção de energia elétrica
deve gradativamente ser capturada em fontes renováveis como a
energia solar e a eólica. Vários países, devido a essa nova visão
de preocupação do futuro do planeta estão em investindo em energia
eólica, porem porque o Brasil não investe mais nessa mesma.
O problema que a energia
eólica e um investimento alto, de longo prazo e muito instável,
pois não e possível prever com certeza a direção e força do
vento por longos prazos, devido esse fato o governo brasileiro vem
criando incentivos fiscais para que empresas não estatal assim um
consorcio podendo investir no ramo, porem esse e um processo
demorado, que faz com que muitas empresas desistam e migrem para
outras fontes de energias.
De acordo com o Banco Mundial,
“algumas preocupações foram expressas sobre a capacidade dos
licitantes vencedores para trazer estes projetos a bom termo, à luz
dos baixos preços oferecidos e competição acirrada aparente”.
Estes continua a ser visto, embora os preços baixos possam ser
mascarados por alguns benefícios indiretos e os incentivos
oferecidos aos licitantes.
Alguns dos incentivos incluem
créditos tributários, que estão disponíveis para várias fontes
de geração (incluindo renovável), e são muito atraentes para a
crescente competitividade de uma determinada tecnologia, bem como uma
redução de 75 por cento de imposto de renda durante o primeiro
projeto de 10 anos se ele está instalado em certas partes do país.
Mais especiais condições financeiras são oferecidos pelo Banco
Nacional de Desenvolvimento, incluindo empréstimos em moeda nacional
até 80 por cento do projeto de investimento, baixo spreads, e
períodos de amortização de cerca de 14 anos .
As tarifas estabelecidas pela
ANEEL são calculadas pelo rateio dos custos associados aos serviços
de transporte de eletricidade a pagar pelos utilizadores destes
serviços (também geradores e consumidores).
Assim, é claro que os limites
para a energia injetada no sistema pelas empresas não fornecem um
ambiente para exploração de recursos eólicos em uma forma
eficiente, algo que requer correção. Dependendo do tamanho da
planta, as economias de escala capturam dos projetos.
Conceitualmente, a maior das unidades, tem menos desconto aplicado,
tal como no modelo alemão. Já as grandes empresas vão têm um
incentivo proporcionalmente menor, mas ainda assim ter algum
incentivo, para estimular a essas economias de escala.
Através dos estudos do CEPEL,
grande parte dos 143 GW da energia eólica potencial é inventariada
no nordeste e sul do país. Independentemente se estas terras são
públicas ou privadas, a questão da terra no Brasil é muito
problemática. Em alguns casos a mesma propriedade tem mais de um
dono, o que torna o seu estatuto jurídico incerto para aqueles que
desejam explorar esta área.