terça-feira, 12 de março de 2013

Conversão da energia eólica em energia elétrica

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        Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares com muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Esses cataventos são instalados em locais chamados Parques Eólicos, estes parques normalmente ficam em locais de área rural onde “bata” muito vento. Os cataventos podem ser instalados também nos topos dos prédios, embora não produza energia suficiente para alimentar todo o consumo de energia do prédio (dependendo da altura), mas alivia a uma boa parte da rede elétrica local.
        A energia eólica pode ser considerada uma das fontes naturais de energia mais promissoras, principalmente porque é renovável, limpa, utilizada em vários países e, pode substituir fontes de combustíveis fósseis, também ajuda na redução dos gases do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água. Em países com uma malha hidrográfica pequenos, a energia eólica passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e acessível nesses locais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas também pode ser utilizada em conexões com redes elétricas ou em lugares isolados, não sendo necessária a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas regiões (que possuam aerogeradores).
O grande avanço econômico do Brasil nos últimos anos tem exigido um aumento na geração de energia elétrica, tornando necessária a utilização de fontes de energia renovável​.
        O Brasil está implementando novos parques eólicos oferecendo 1.422 MW de energia eólica. Mesmo sendo considerado um programa inovador, que pede a implantação de equipamentos para parques eólicos, o Brasil, não conseguiu cumprir as metas estabelecidas (Até abril de 2011, apenas 902,43 MW estavam em operação comercial, o que representa 62,43% do previsto. Esta perspectiva é pior, considerando que todas as usinas deveriam ter entrado em operação comercial até dezembro de 2008.)
A lei n º 10, 848, 2004, estabeleceu 30 MW (de energia injetada na rede) como limite máximo para uma unidade para obter os incentivos TUSD e TUST. Devido a esta limitação, as empresas evitam unidades de construção com potencial total de energia maior do que esse limite. Dividindo esse potencial em unidades menores.
O potencial eólico brasileiro tem sido objeto de estudos e inventários desde 1970. Em 2001 foi publicado pelo CEPEL o “Atlas Potencial dos Ventos Brasileiro”, que é considerado o primeiro trabalho que apresentou dados para a pesquisa de energia eólica no Brasil, com informações sobre a qualidade de vento para uso em geração de energia eólica.
O banco de dados da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem encontrado, a participação da geração de energia eólica em 1.060 MW, o que representa, aproximadamente 0,90% da capacidade instalada no Brasil.
Observa-se que a grande predominância de projetos premiados no nordeste é justificada pelo fato de que esta região conta com quase 50% de todo o potencial eólico brasileiro.  
Por outro lado, a exploração do potencial de energia eólica não foi concentrada. Há uma probabilidade elevada de identificar uma outra área próxima ao já sendo estudado que proporciona a mesma quantidade de energia, ou mesmo uma quantidade maior. Assim, em princípio, na mesma região, pode haver várias opções de localização.
De fato, a energia potencial do local de um parque eólico é definida pela sua agente responsável, sem qualquer envolvimento do Governo. Por conseguinte, mesmo que haja um potencial comprovado, a definição da sua energia potencial ainda não tem o selo do Estado. Neste ponto, há uma importante diferença entre a energia eólica e hídrica, ou mesmo de petróleo. Em outros casos, estas, tanto são definidas pela Constituição brasileira como bens públicos, e que o governo defina as regras para explorá-los com o quadro regulamentar específico.
Embora o Brasil tenha um potencial significativo para a energia eólica (143 GW), não existe uma lei que determina o uso máximo dos recursos eólicos. Assim, para garantir o maior uso possível de energia eólica, você deve criar condições técnicas e legais para isso, dando um bom quadro regulamentar para reduzir o risco de exploração de energia eólica, mas também promover a maximização da exploração.
Assim, em 2002 o governo criou o PROINFA, com o objetivo de aumentar a quantidade de energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas no sistema nacional interligado, a partir dos Produtores Independentes de Energia (PIE), com garantia contratos de compra de energia.
O MME estipulou que o preço do contrato de energia a partir de projetos de energia eólica seria baseada no valor econômico correspondente à sua fonte, com um piso de 90% da Tarifa Média Nacional para o consumidor final, De modo que o preço mínimo para a energia eólica foi fixado em R $146.50MW/h. O custo médio da energia eólica no programa é atualmente comercializado em R$3,64 e, em alguns casos, o valor atinge R $ 310,0113 bem acima dos valores de mercado vigentes nos leilões de energia mais recentes.
Durante muito tempo o homem utilizou a Terra de forma abusiva, refletindo nos problemas que temos hoje como oceanos poluídos, esgotamento da água potável, iminente falta de combustíveis fósseis e assim por diante. Ciente desta situação critica, muitos países resolveram realizar conferencias para decidir o futuro ecológico – econômico do planeta, uma delas, a Eco 92 realizado no Rio De Janeiro que consolidou a formação do protocolo de Kyoto.
Entre vários regimentos nesse protocolo tivemos um que indica que a produção de energia elétrica deve gradativamente ser capturada em fontes renováveis como a energia solar e a eólica. Vários países, devido a essa nova visão de preocupação do futuro do planeta estão em investindo em energia eólica, porem porque o Brasil não investe mais nessa mesma.
O problema que a energia eólica e um investimento alto, de longo prazo e muito instável, pois não e possível prever com certeza a direção e força do vento por longos prazos, devido esse fato o governo brasileiro vem criando incentivos fiscais para que empresas não estatal assim um consorcio podendo investir no ramo, porem esse e um processo demorado, que faz com que muitas empresas desistam e migrem para outras fontes de energias.
De acordo com o Banco Mundial, “algumas preocupações foram expressas sobre a capacidade dos licitantes vencedores para trazer estes projetos a bom termo, à luz dos baixos preços oferecidos e competição acirrada aparente”. Estes continua a ser visto, embora os preços baixos possam ser mascarados por alguns benefícios indiretos e os incentivos oferecidos aos licitantes.
Alguns dos incentivos incluem créditos tributários, que estão disponíveis para várias fontes de geração (incluindo renovável), e são muito atraentes para a crescente competitividade de uma determinada tecnologia, bem como uma redução de 75 por cento de imposto de renda durante o primeiro projeto de 10 anos se ele está instalado em certas partes do país. Mais especiais condições financeiras são oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento, incluindo empréstimos em moeda nacional até 80 por cento do projeto de investimento, baixo spreads, e períodos de amortização de cerca de 14 anos .
As tarifas estabelecidas pela ANEEL são calculadas pelo rateio dos custos associados aos serviços de transporte de eletricidade a pagar pelos utilizadores destes serviços (também geradores e consumidores).
Assim, é claro que os limites para a energia injetada no sistema pelas empresas não fornecem um ambiente para exploração de recursos eólicos em uma forma eficiente, algo que requer correção. Dependendo do tamanho da planta, as economias de escala capturam dos projetos. Conceitualmente, a maior das unidades, tem menos desconto aplicado, tal como no modelo alemão. Já as grandes empresas vão têm um incentivo proporcionalmente menor, mas ainda assim ter algum incentivo, para estimular a essas economias de escala.
Através dos estudos do CEPEL, grande parte dos 143 GW da energia eólica potencial é inventariada no nordeste e sul do país. Independentemente se estas terras são públicas ou privadas, a questão da terra no Brasil é muito problemática. Em alguns casos a mesma propriedade tem mais de um dono, o que torna o seu estatuto jurídico incerto para aqueles que desejam explorar esta área.

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